Numa conversa, na hora do almoço, a Matilde e o Guilherme discutiam sobre o que seria o tomate: um legume ou um fruto? Pensamos normalmente nos legumes como algo que acompanha a refeição e na fruta como algo que comemos a seguir ou entre refeições. Fomos pesquisar e descobrimos que afinal não é bem assim: A diferença é científica e, na verdade, depende em parte da planta ingerida. A maioria das plantas cresce a partir de sementes, que são produzidas no interior do órgão feminino da planta, o ovário. Uma vez desenvolvidos, a maioria dos ovários transforma-se num fruto que protege as sementes e promove a sua dispersão. O fruto é a parte da planta que contém as sementes e inclui melões, laranjas e até tomates e pimentos.
Durante alguns dias foram chegando muitos frutos diferentes que tínhamos o cuidado de abrir e perceber afinal do que se tratava, de um fruto ou de um legume. Na botânica a classificação faz-se da seguinte forma: tudo o que tem semente é um fruto, sendo a palavra legume usada para as outras partes comestíveis de uma planta, incluindo folhas (alface e tabaco), flores (brócolos), caules (aipo), tubérculos (batatas), bolbos (cebola) e raízes (beterraba).
E ainda existem os fungos, onde se incluem os cogumelos.
Depois de feita a pesquisa e de sermos detentores do conhecimento, quisemos partilhar esta informação com a restante comunidade educativa. Fizemos um cartaz e fomos comunicar às outras salas as nossas descobertas. Para acompanhar levámos algumas frutas que partilhámos com os amigos!
Queremos agradecer a todos os pais que contribuíram amplamente para este projeto. Não teria sido tão rico sem o vosso contributo. De casa chegaram tomates, bananas, pêra abacate, mangas, papaias, tangerinas, limões, pimentos, bróculos, maças, uvas.... Muito, muito Obrigada!
Mais uma vez (repito-me, mas é por um bom motivo), gostei muito.
ResponderEliminarTendo em conta o que referem em relação aos frutos (que contém a semente), a banana que costumam comer é mesmo um fruto? Parece-me que a humanidade já a alterou tanto que a imensa maioria já não possuem sementes.