terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Conversas que acontecem!

Ontem, enquanto faziam construções de legos:

- Sabiam que quando morremos ficamos no céu a voar? - Afonso L.
- Sim e vamos para o Reino de Deus e no Reino de Deus já não precisamos dos nossos pais! - Manel M.
- Precisamos sim... precisamos para eles nos ensinarem a cozinhar! - Afonso L.
- Não!!! Nós no Reino de Deus ficamos com Jesus. - Manel M.
- O Jesus também tinha pai e mãe! Mas olha, o Jesus não é bem uma pessoa! - Afonso L.
- Pois não.... o Jesus é o treinador do Sporting! - António

domingo, 20 de dezembro de 2015

O Sol e a Lua

Há umas semanas começámos um projeto sobre o Sol e a Lua. Com a ida ao teatro ver a peça "Uma história do outro Mundo",  surgiram também algumas perguntas sobre o sistema solar. Resolvemos então fazer um projeto que nos ajudasse a clarificar estas questões. 


Fizemos pesquisas, ilustrámos as respostas às nossas perguntas e ainda fizemos uma maqueta para nos ajudar a perceber melhor como sucedem os dias e as noites. No fim, depois do livro do projeto concluído fizemos um cartaz com todas as nossas descobertas. No dia marcado, convidámos a sala da Carmo e alguns meninos da Sala de Estudo para uma comunicação. 


Que bom que foi partilhar os nossos conhecimentos com outras salas e validarmos aquilo que aprendemos! Estamos todos de parabéns!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A Manuela Castro Neves veio à nossa escola!

O nome já nos era familiar. Já tínhamos ouvido, pelo menos, três histórias e já tínhamos trabalhado a história do Elefante Diferente. Receber a Manuela na nossa escola foi uma oportunidade única de conhecermos melhor a pessoa por trás das histórias que adoramos ler. 


Dias antes havíamos preparado uma entrevista com imensas perguntas. Curiosidades que queríamos descobrir, como a idade da autora, que outros livros já escreveu, de onde vêm tantas ideias ou porque é que as suas histórias são sempre a rimar. 


No dia combinado recebemos a Manuela, apresentámos-lhe o nosso trabalho de rimas que surgiu da história Elefante Diferente e fizemos-lhe todas as perguntas que tínhamos. A Manuela respondeu a tudo pacientemente. Rimo-nos juntos e trocámos confidências. 


Em troca ela contou-nos a sua mais recente história: "Cinco Pais Natais e tudo mais!" Um conto maravilhoso, contado pela voz da própria autora e ainda com direito a pequena dramatização. Ficámos de coração cheio. 


Obrigada Manuela Castro Neves por esta visita maravilhosa!

Para saberem mais sobre os livros desta escritora é clicar aqui

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nos bolsos de Sónia Delaunay

Na segunda-feira fomos ao Museu da Gulbenkian participar numa oficina que nos levou por uma viagem fantástica para descobrirmos a artista Sónia Delaunay. Assim que chegámos aos jardins da Gulbenkian fomos logo presenteados com um par de patos que amigavelmente nos vieram receber. Dali seguimos para dentro do Museu.



A visita prometia... "Quantas vezes metemos as mãos nos bolsos e encontramos pequenos objetos perdidos? Que coisas encontraríamos nos bolsos de um artista? O que nos poderiam contar esses pequenos objetos, essas memórias de bolso?"



Nesta visita, explorámos as memórias esquecidas nos bolsos do avental da artista Sónia Delaunay. A pintora, que durante a primeira Grande Guerra esteve refugiada em Portugal com o seu marido Robert, tem uma coleção de quadros maravilhosos inspirados nas paisagens e vivências do Minho. 



Foi simplesmente maravilhoso conhecer esta artista e ainda visitarmos os quadros dos seus grandes amigos Amadeo de Souza Cardoso e Eduardo Viana e percebermos a inspiração mútua que ali aconteceu. Ao chegarmos à sala fizemos o registo da visita que está exposto à porta da sala. Não deixem de ver. 

domingo, 13 de dezembro de 2015

Um projeto sobre o trânsito

Há uns tempos a Joana - mãe do Afonso S. - veio ter comigo porque o Afonso queria perceber melhor porque é que há trânsito e ela pensou em fazer qualquer coisa nesse âmbito para vir à nossa sala. Juntas imaginámos uma maqueta com muitos carros, uma mini cidade, semáforos... enfim, uma manhã divertida e elucidativa destas questões! Mas o que a Joana preparou foi muito mais que uma maqueta, foi um verdadeiro projeto técnico, imensas atividades plásticas, numa avenida com muito trânsito... a nossa! 


A manhã começou com a novidade do Afonso, na reunião da manhã. Esperava-nos um dia fantástico com a visita da Joana! O Afonso era o miúdo mais orgulhoso da sala! 


Depois de nos organizarmos em pequenos grupos, começámos a "desenhar" a nossa cidade. Uns fizeram a escola, outros o posto da bomba de gasolina, as casas vizinhas e ainda aviões para colocarmos no aeroporto! 



Voltámos a encontrar-nos passado algum tempo, de regresso à área polivalente, fomos colocando o que faltava na nossa maqueta. Casas, a nossa escola, um escorrega, os semáforos e muitos carros. Percebemos que faltavam pessoas nas passadeiras, mas as mochilas e bolsos das crianças da nossa sala estão cheios de surpresas... logo ganhámos uma Minnie, um Thor, alguns bonecos da lego e outros da playmobil, um Super Mário e ainda uma Barbie. Cada um ganhou um lugar num passeio ou numa passadeira. 


Os carros acumulavam-se, havia ambulâncias e carros de bombeiros, a rotunda do relógio ficou cheia. Nenhum carro conseguia avançar. Foi então que percebemos este fenómeno do trânsito. Quando toda a gente sai de casa para chegar ao trabalho ou sai do trabalho para chegar a casa, muitos carros entram na cidade. As ruas ficam cheias e acontece o trânsito. 


Uma manhã fantástica. Obrigada Joana!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Porque temos soluços?

A questão foi colocada na reunião da manhã, pelo António, que andava muito intrigado sobre a razão de termos soluços. O António perguntou se mais alguém queria investigar com ele e o Guilherme foi o primeiro a assentir. Juntos pesquisaram na internet e em alguns livros sobre o corpo humano que temos na nossa biblioteca. Depois de aprenderem porque temos soluços, com a ajuda da Patrícia, fizeram um cartaz de comunicação, com um pequeno molde que os ajudava na explicação. 


Um projeto que demorou dois dias a fazer e que terminou com uma comunicação brilhante dos dois rapazes. Parabéns aos dois. É um prazer vê-los com esta organização mental tão fantástica!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Vamos fazer um vulcão

Há alguns dias o Eduardo trouxe uma experiência que tinha recebido no seu aniversário para fazermos na sala. A experiência do vulcão é sempre um sucesso com todas as crianças. A ansiedade de o ver a entrar em erupção e a excitação quando acontece, fazem desta experiência, uma aposta ganha. Desta vez não foi excepção. O Eduardo com vinagre, bicarbonato de sódio e corante vermelho fez um pequeno vulcão entrar em erupção. Depois da experiência surgiram as questões. 



- O que existe dentro do vulcão?
- Onde há vulcões?
- Os vulcões são perigosos?

Como nos lembrávamos de ter ouvido em tempos uma comunicação sobre este tema, fomos à sala da Marta Reis pedir o projeto dos vulcões emprestado, para podermos estudar este assunto.

domingo, 29 de novembro de 2015

"Tenho uma novidade para contar!"

Na nossa sala, o dia começa e termina em Reunião de Conselho. Também é em Conselho que se inicia e encerra a semana. Mas afinal o que é isso da reunião de Conselho?


O Conselho de Cooperação de turma é uma estrutura de cooperação educativa, que permite a participação democrática partilhada direta de todos, isto é todos os elementos da comunidade de aprendizagem gerem diretamente o espaço, o tempo, o currículo e a avaliação. (MEM)

Na prática, o Conselho é uma conversa participada por todos e mediada pelo educador onde se avaliam atitudes e o trabalho realizado, através de instrumentos de pilotagem. É no Conselho que se planifica o dia e se fazem escolhas. É também neste espaço que se faz o balanço do dia e da semana e onde se debatem e esclarecem conflitos. 



"As atitudes, os valores e as competências sociais e éticas que a democracia integra, se constroem enquanto os alunos com os professores, em cooperação vão experimentando a própria democracia na escola” ( Niza) 

O Conselho permite ao educador gerir de forma cooperada todo o trabalho da sala, respeitando as decisões tomadas, promovendo a participação de todas as crianças e co-responsabilizando todos pelo que ficou decidido.


Hoje queria falar especificamente do momento da reunião da manhã. Todos os dias começamos a jornada ao "redor da mesa grande". Cada criança vai tomando a vez para falar. Os responsáveis da semana apoiam a gestão deste momento. Dão a palavra, seguindo a lista dos nomes das crianças que se inscreveram para "contar, mostrar ou escrever" uma novidade.




Este é, sem dúvida, o momento que alimenta o dia. Desta conversa partilhada, deste estarmos juntos, surgem a maior parte dos projetos, propostas de jogos, perguntas difíceis que queremos pesquisar, trabalhos de matemática, dúvidas de português, histórias que queremos ouvir, bolos para partilhar, sorrisos envergonhados e gargalhadas generosas. É um momento privilegiado para a partilha da cultura... para observar as cumplicidades de todos e perceber como se entreajudam...



Este é o meu momento preferido do dia - o momento em que nos tornamos grupo... o momento em que nos tornamos comuns!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O reconto da Máscara do Leão

Na nossa agenda semanal temos um tempo dedicado à dinamização de histórias. Às vezes fazemos teatros, às vezes procuramos rimas, inventamos um fim, ou um título... outras vezes fazemos o reconto. Foi o que aconteceu com a história "A Máscara do Leão". Ouvimos a história algumas vezes e depois fizemos o reconto. Cumprimos com a ideia original da cor das ilustrações e surgiram as mais belas pinturas dos últimos tempos. No final contámos a nossa história à sala da Marta Reis e ainda os desafiámos a levar a história original para poderem trabalhar.  


Na nossa sala o reconto da história A máscara do leão está exposta para quem quiser ver: 



domingo, 8 de novembro de 2015

"E como aparecem os arco-íris?"

Na nossa sala as coisas vão surgindo e acontecendo de diferentes formas. Desta vez, e no âmbito do projeto da Chuva, surgiu a dúvida: "Como aparecem os arco-íris?" Quase um projeto dentro de outro projeto. A Susana, mãe da Sofia, ofereceu-se para vir à nossa sala explicar como é que aparecem os arco-íris, através de uma experiência científica. 


Para isso precisamos de:
Material: 1. Uma folha de papel em branco
                2. Um recipiente transparente com água - usámos um aquário
                3. Uma lanterna ´


Como fizemos: Colocámos o papel em frente ao recipiente com água. Depois colocámos a lanterna ao lado do recipiente e acendemos.

O que observámos: Apareceu um arco-íris refletido no papel.


Porque é que isto acontece? Porque a água faz com a luz da lanterna exatamente o que a nuvem faz com a luz do Sol, ou seja, separa as cores da luz. A luz que parece não ter cor nenhuma, na verdade é uma mistura de cores coloridas. Juntas elas dão a luz branca. Misturadas, não vemos cor nenhuma, mas se passar por alguma coisa que separe as cores, por exemplo, um aquário com água, vemos as cores separadas ou um arco-íris.

Obrigada Susana por mais esta visita à nossa sala!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

"O Gato da Matilde" em Teatro na nossa sala!

Na nossa tarde de dinamização de histórias lemos a história o Gato da Matilde e surgiu a proposta de fazermos um teatro. Em grupo decidimos como nos poderíamos organizar para este teatro acontecer. Percebemos que este teatro só tinha duas personagens e que na sala muitos meninos e meninas queriam participar. O Afonso L. propôs que a personagem gato fosse representada por várias crianças, uma vez que a cada página o gato tem uma tarefa diferente. A escolha da Matilde foi fácil... todos acharam que a Matilde devia ser a Matilde! ;-) A Madalena A. não achou muito justo, porque ela própria também queria ser Matilde e se em cada página aparece o gato também aparece a Matilde e por isso podia haver mais que uma menina a fazer de Matilde. Todos assentiram e assim ficámos com duas Matildes e oito gatos. 


Um dia depois sentámo-nos, para em conjunto, percebermos o que precisaríamos para fazer este teatro. Quais os adereços, quem faria que papel, onde realizaríamos o teatro e quem iríamos convidar para assistir. Até ao dia da apresentação, fomos reunindo adereços e treinando uns com os outros o que fazer. Isto foi muito importante para sentirmos segurança no dia da apresentação!

Chegado o dia não nos sentíamos nervosos, apenas ansiosos e numa grande expectativa. A Patrícia pintou as caras de todos e este foi o ponto alto do nosso dia. Sentíamo-nos confiantes e por isso tudo correu mais que bem. 


Para quem não conhece aqui fica um pouco mais sobre este livro. Hoje deixo as fotos de alguns momentos do nosso teatro. 


O gato da Matilde não gosta assim tanto de andar de bicicleta!


O gato da Matilde não gosta lá muito de fazer piqueniques. 


O gato da Matilde também não gosta de fazer desenhos. 


O gato da Matilde não precisa de histórias para adormecer. 


O gato da Matilde faz tudo isto com a Matilde porque gosta muito dela e não das coisas malucas que ela faz!


No final ouvimos críticas e comentários da plateia e ficámos super orgulhosos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Fizemos chuva na nossa sala!!!

No âmbito do projeto "Como é que a chuva cai?" decidimos fazer uma experiência na nossa tarde dedicada às ciências. Para realizarmos a experiência precisámos de um fogão elétrico para aquecer a água, um pote/frasco transparente - usámos um aquário redondo, um prato e gelo. Antes de começarmos a experiência o Manel e a Beatriz - duas das crianças que estão a desenvolver este projeto - explicaram aos amigos o Ciclo da Água.  


Aproveitámos esta experiência para fazermos várias observações. Em primeiro lugar pusemos a água a aquecer e percebemos o processo da evaporação da água, ao observarmos o vapor de água. De seguida deitámos a água quente no aquário. 


Depois tapámos o aquário com um prato e colocámos pedras de gelo em cima do prato. Ao observarmos o aquário, percebíamos que a água continuava a evaporar. 


No prato muitas gotinhas de água se foram formando. Em contacto com a superfície fria, o vapor condensa e formam-se gotas de água. Isto é o que acontece quando a água evapora com o calor: o vapor sobe e encontra o ar frio, condensa e cai como chuva.


Incrível como delirámos com este fenómeno de fazer chuva na nossa sala. No final aproveitámos ainda para explorar o gelo e perceber que este em contacto com temperaturas mais altas derrete e transforma-se em água! 


Uma tarde de experiências divertidas e muito esclarecedoras!